Apontamento #8
Quinta-feira, 16 de outubro:
Segunda ação de solidariedade na Quinta do Pomarinho da APCE.
Desta vez, o foco esteve na
limpeza geral dos telhados e na repintura de mobiliário (mesas e cadeiras). Mas
a confeção de compotas e o arranque de ervas daninhas também tiveram o seu
lugar.
A meio da manhã tivemos a visita
de dois grupos de jornalistas que vieram apreciar (e registar em vídeo) algumas
fases do trabalho, ao mesmo tempo que recolhiam testemunhos dos voluntários em
ação e dos responsáveis locais pela execução do programa.
Na sexta-feira decorreram as duas
últimas sessões de trabalho propriamente ditas: uma reunião para avaliação
final de cada um dos diferentes vetores do programa planeado e executado; e uma
apresentação na Universidade Sénior de Évora (USE) por parte dos voluntários
húngaros.
Quanto à avaliação do programa, e
independentemente do distanciamento temporal que ainda não ocorreu e há-de
permitir, mais tarde, um balanço realmente efetivo, os participantes foram
unanimes em considerar que as expetativas iniciais foram largamente
ultrapassadas, tanto em termos de intercâmbio cultural como no que diz respeito
à troca de experiências especificamente ligadas à prática do voluntariado.
Relativamente à apresentação que
teve lugar na Universidade Sénior, ao longo da tarde, pode dizer-se que foi um
verdadeiro sucesso, a avaliar pela dinâmica que se estabeleceu na fase de troca
de impressões.
Com efeito, uma primeira parte (protagonizada
pela Georgina) incidiu sobre a caracterização da Hungria em termos sociais,
políticos, económicos e culturais, por comparação com a realidade portuguesa; e
uma segunda (dinamizada pela Elsie) focou-se concretamente no tema do
Voluntariado e no modo como ele vem sendo desenvolvido e colocado em prática
naquele país. Em ambos os casos, foi grande o interesse demonstrado pelos
membros da USE e por todos os presentes (incluindo os voluntários locais),
tendo ficado a ideia que portugueses e húngaros têm muito a ganhar com
iniciativas de intercâmbio desta natureza.
E, no final do dia, aconteceu o
“Farewell Dinner”.
Não será preciso dizer muito. Uma
refeição simples, comida devagar (à boa maneira alentejana), marcada por uma
muito apreciada “sopinha de cação”, de vez em quando interrompida para dar
lugar ao Fado (que se quer ouvido/sentido em absoluto silêncio). E conversa (a
dois, a três, a muitos), já com um certo sabor a despedida…
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