Friday, May 16, 2014

Budapeste, 2014/05/15




Como habitualmente, acordámos cedo. Chovia!
Após o pequeno almoço, e conforme previsto, chegaram seis dos nossos amigos húngaros que mais nos têm acompanhado nesta aventura, para uma reunião informal numa das salas da residência onde estamos alojados.
O objectivo geral era fazer o ponto de situação acerca do desenrolar do programa até aqui e projectar/afinar a parte restante do mesmo.
Assim, fomos chamados (um a um) a verbalizar os aspectos mais e menos positivos da nossa participação no programa até ao momento, sendo que todos convergimos no reconhecimento da inexcedível hospitalidade de que temos sido alvo, e na gratidão que por causa disso devemos a todos estes nossos amigos.
No entanto, também não deixámos de referir que, atendendo ao facto de este ser um programa de intercâmbio de experiências de voluntariado, aliás orientado pelo lema “Learning for Best Practices”, tínhamos à partida a expectativa de poder participar mais activamente (e mais frequentemente) nas actividades de voluntariado realizadas, normal e regularmente, pelos nossos homólogos húngaros, coisa que (com muita pena nossa) só a espaços veio a acontecer ao longo dos últimos 12 dias.
Reafirmámos mesmo, nesta ocasião, a nossa firme vontade de aprender com as melhores práticas que sabemos estarem aqui a ser levadas a cabo em termos de voluntariado social, ambiental e cultural; ao que os nossos interlocutores reagiram muito positivamente, declarando-se empenhados em tudo fazer para que as preocupações por nós colocadas, venham ainda a ser contempladas na parte que ainda falta cumprir do programa.
Por volta das 12:00h, deu-se por terminada esta reunião informal e dois dos elementos do grupo eborense (acompanhados pela Aliz) deslocaram-se ao centro de Budapeste para aí tratarem de alguns pormenores logísticos, visando garantir o acesso da equipa a dois espectáculos culturais de grande nível, que aqui irão acontecer nos próximos dias: Ópera e Folclore.
No seu regresso, os elementos que haviam saído com a colega húngara adquiriram alguns géneros alimentares num mercado tradicional próximo, com os quais, atendendo ao mau estado do tempo, se confeccionou uma refeição ligeira para o almoço na própria residência.
Na parte da tarde, o grupo dedicou-se afincadamente à preparação de vários protótipos de brinquedos e adereços em cortiça, com base nos quais procuraremos dinamizar as interacções que iremos ter na próxima semana com deficientes e crianças.
A jornada terminou com o costumado “briefing” e a redacção desta crónica. Já não chovia!








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