Como habitualmente, acordámos cedo. Chovia!
Após o pequeno almoço, e conforme previsto, chegaram seis
dos nossos amigos húngaros que mais nos têm acompanhado nesta aventura, para
uma reunião informal numa das salas da residência onde estamos alojados.
O objectivo geral era fazer o ponto de situação acerca do
desenrolar do programa até aqui e projectar/afinar a parte restante do mesmo.
Assim, fomos chamados (um a um) a verbalizar os aspectos
mais e menos positivos da nossa participação no programa até ao momento, sendo
que todos convergimos no reconhecimento da inexcedível hospitalidade de que
temos sido alvo, e na gratidão que por causa disso devemos a todos estes nossos
amigos.
No entanto, também não deixámos de referir que, atendendo ao
facto de este ser um programa de intercâmbio de experiências de voluntariado,
aliás orientado pelo lema “Learning for Best Practices”, tínhamos à partida a
expectativa de poder participar mais activamente (e mais frequentemente) nas
actividades de voluntariado realizadas, normal e regularmente, pelos nossos
homólogos húngaros, coisa que (com muita pena nossa) só a espaços veio a
acontecer ao longo dos últimos 12 dias.
Reafirmámos mesmo, nesta ocasião, a nossa firme vontade de
aprender com as melhores práticas que sabemos estarem aqui a ser levadas a cabo
em termos de voluntariado social, ambiental e cultural; ao que os nossos
interlocutores reagiram muito positivamente, declarando-se empenhados em tudo
fazer para que as preocupações por nós colocadas, venham ainda a ser
contempladas na parte que ainda falta cumprir do programa.
Por volta das 12:00h, deu-se por terminada esta reunião
informal e dois dos elementos do grupo eborense (acompanhados pela Aliz)
deslocaram-se ao centro de Budapeste para aí tratarem de alguns pormenores
logísticos, visando garantir o acesso da equipa a dois espectáculos culturais
de grande nível, que aqui irão acontecer nos próximos dias: Ópera e Folclore.
No seu regresso, os elementos que haviam saído com a colega
húngara adquiriram alguns géneros alimentares num mercado tradicional próximo,
com os quais, atendendo ao mau estado do tempo, se confeccionou uma refeição
ligeira para o almoço na própria residência.
Na parte da tarde, o grupo dedicou-se afincadamente à
preparação de vários protótipos de brinquedos e adereços em cortiça, com base
nos quais procuraremos dinamizar as interacções que iremos ter na próxima
semana com deficientes e crianças.
A jornada terminou com o costumado “briefing” e a redacção
desta crónica. Já não chovia!
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