Este dia revelou ser um dos mais enriquecedores, não só a
nível do voluntariado que é desenvolvido na Hungria, como cultural, artística
e historicamente.
Pelas 9 horas, Kati, uma simpática voluntária do Öka, que
nos revelou ser uma admiradora do “nosso” Fernando Pessoa, conduziu-nos através
do bus nº 9 à Hungarian Association for
Migrants, Menédek. Aí acolheram-nos a Assistente Social Zsófi e a voluntária
sénior Vera, de nacionalidade romena, advogada de profissão, que ajuda os emigrantes
no processo burocrático de integração e aquisição da nacionalidade húngara.
Zsófi, com base no seguinte esquema, previamente elaborado,
desenvolveu a sua magnífica explanação:
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10h00m – Who is who?
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10h00m – 11h00m – Speaking about Menedék
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11h00m – 11h15m – Break
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11h15m – 12h00m – Preparing for Sunday
Zsófi e Vera, através de uma projecção, sabiamente elaborada,
transmitiram-nos informações detalhadas de como funciona e a que objectivos se
propõe a Associação, com a qual nos propomos interagir com actividades para crianças e pais imigrantes, e confeccionar
os Sabores do Alentejo, de que seremos os embaixadores.
Mais tarde, juntou-se a este “meeting” um casal de cidadãos
americanos, Joana e Joshua, também eles num programa de troca de experiências
de voluntariado, os quais deram o seu contributo como conhecedores do seu papel
de “community organizers” de que Joshua é o Diretor Executivo.
Ao meio dia chegou o András, o nosso expedito e sabedor guia
turístico que nos proporcionou uma aula de história do povo húngaro, dada no
Praça dos Heróis. Sempre com uma bonomia invejável, atravessámos o Budapest
City Park tendo culminado com a visita às Termas Széchenyi, localizadas num dos
extremos do referido Parque.
Finda esta parte mais turística do dia, regressámos à residência
para nos prepararmos condignamente para uma noite na Ópera de Budapeste,
sumptuosa e magnífica, onde assistimos à “Tosca” de Giacomo Puccini.
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