Sunday, May 25, 2014

Budapeste, 2014/05/23



Iniciámos este dia, que será o último que consta do esquema de trabalho desenvolvido no âmbito do “Senior Activator Program”, com a certeza de que seria quente e repleto de experiências que nos deslumbrariam.
Assim, acompanhados que fomos por um verdadeiro “batalhão” de voluntários do ÖKA, sobejamente conhecidos, e de outras tantas  voluntárias do Senior Club, iniciámos a viagem na estação de combóios Nyugati, às 9h e 8 m, que em 30 minutos nos conduziu a Vác, onde nos esperavam Suzana e Marta, que providenciaram o transporte numa carrinha conduzida por um simpático jovem até Kosd.
Aqui, esperavam-nos umas amáveis senhoras que nos mostraram os seus trabalhos em renda e bordados típicos que podiam ser adquiridos. Conjuntamente, Peter, um apicultor da zona, mostrou-nos uma panóplia de mel e seus compostos e também sabonetes artesanais.
Dentro de casa, esperavam-nos frutos da época, a famosa Palinka e especialidades de doçaria confecionadas “in loco”.
Depois, o vice-presidente do projecto local de voluntariado, o sr. Bohács, apresentou-nos a sua equipa, incluindo a senhora presidente. Foram-nos, ainda, transmitidas as “guidelines” orientadoras do que haviam preparado para nós.
Primeiro deslocámo-nos, por campos verdes e floridos, para uma zona da aldeia (com 2500 habitantes) onde plantámos uma cerejeira, que nos pareceu ser a árvore que melhor se dá nesta zona de Kosd.
Tivemos, depois, a grata visita de 40 crianças do infantário, acompanhadas pelas educadoras, que nos saudaram com cânticos húngaros. Vivemos intensamente aquele momento tão puro de crianças que transportavam bandeirinhas por elas executadas, em que numa face tinham a bandeira húngara e na outra a nossa bandeira. Tratou-se, sem dúvida, de um gesto do maior simbolismo. Como forma de agradecimento, também cantámos para elas algumas músicas infantis usadas no nosso País.
Depois, novamente a pé, dirigimo-nos para um local de estufas de produtos hortículas.
O nosso grupo foi dividido em dois: um ficou neste espaço ajudando duas senhoras locais que, com arbustos e plantas, confecionavam arranjos florais.
O outro grupo dirigiu-se para uma casa, em que se encontravam, maioritariamente, roupas e calçado, umas novas outras usadas, a fim de serem selecionadas e armazenadas para serem distribuídas por pessoas carenciadas. Neste centro também se encontravam roupas e calçado novos que alguns elementos aproveitaram para adquirir, com o objectivo de também contribuírem para a causa.
Como a hora de almoço tinha chegado, dirigimo-nos para casa de uma família abastada que nos esperava com iguarias húngaras, tendo sido mais uma vez acarinhados e rodeados de simpatia e arte de bem receber. O momento foi aproveitado para felicitarmos um menino que, neste dia, partilhou connosco o seu sexto aniversário.
A seguir, tivemos a grata surpresa de sermos conduzidos numa “caleche”, puxada por dois garbosos equinos, pelas ruas da aldeia, o que culminou num contacto com cavalos e suínos, pertença de quinteiros da zona.
Sob um sol abrasador, e voltando a utilizar as mesmas formas de transporte, fomos depois recebidos por uma família, na sua adega, que com orgulho e vaidade, nos presenteou com uma prova de vinhos.
Após esta troca de experiências e saberes, regressámos a pé ao espaço no qual tínhamos estado de manhã, onde nos acolheu um grupo musical ligado à Paróquia. Interagimos com eles e com algumas crianças, as quais, acompanhadas dos pais, se entregavam a “toques de bola”.
















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